Desde sua criação, o Airbnb despontou em escala global como opção para quem pensa em viajar pagando menos pela hospedagem. Em acomodações que vão desde quartos individuais a imóveis com vários cômodos, área externa de lazer e afins, o usuário dessa solução inovadora pode escolher a opção que melhor condiz com sua necessidade.
A reboque do sucesso do Airbnb, surgiram inúmeras outras empresas e startups organizadas sob o mesmo modelo de negócio. Uma delas é a SisterWave, que viabiliza hospedagem entre mulheres de todo o mundo, na tentativa de criar uma rede de autoproteção.
Confira o post de hoje e saiba como funciona essa solução para mulheres que pretendem viajar sozinhas.
Aposta no poder da empatia
Um homem viajando sozinho, por vários destinos, conhecendo novas culturas, pessoas e meios de vida é algo visto com certa naturalidade. Há até uma romantização em torno dessa figura, que apostou na caminhada solitária para viver esse tipo de experiência.
Agora, se pensarmos em uma mulher fazendo o mesmo, boa parte das pessoas não costuma encarar a situação com naturalidade. Afinal de contas, a mulher estaria exposta a inúmeras riscos e situações adversas ao escolher viajar assim, colocando a própria vida em risco.
Sob essa justificativa que envolve o fator “segurança”, existe uma certa carga de preconceito. Isso porque, tradicionalmente, uma posição de autonomia e independência não seria algo destinado a mulher. E, independentemente desses simbolismos, podemos falar ainda no direito básico de qualquer ser humano que é ir e vir sem ter de enfrentar maiores contratempos.
Foi pensando nessas circunstâncias que a empresária e nômade digital Jussara Pellicano Botelho, de 30 anos, teve a inspiração para desenvolver a plataforma SisterWave. Segundo a própria empreendedora, a iniciativa foi uma grande aposta em sororidade.